O imóvel, que fica no Residencial Tuiuti, tinha uma placa de «Vende-se», mas, ainda assim, os invasores se aproveitaram da escuridão da noite para entrar no local. Ele disse que então estavam invadindo a minha casa. Eu peguei o carro, desci lá, vi o pessoal lá dentro e liguei pra polícia. Aí, a polícia pediu pra não ficar na frente do imóvel, que é perigoso ter algum conflito.
Falaram que não podiam retirar eles. – Eu tenho inscrição e uma amiga minha falou pra eu invadir uma casa, porque o Cras tem que dar minha casa. Aí, eu conversei com a assistente social e ela falou que o melhor é eu tentar entrar em uma casa que assim eu consigo uma casa mais rápido – revelou a invasora. É como eu falei pro dono da casa, não foi por querer a casa dele, porque se eu não tivesse invadido essa tinha invadido outra.
O dono do imóvel desmentiu a versão dela e contou à polícia que ela já havia invadido em outra casa no mesmo residencial. – Parece que eles foram expulsos de outra casa já ali pelo conjunto mesmo, e aí invadiram essa. No sábado , sem ter como resolver a questão na Justiça ou com a polícia, o homem agiu como os invasores. Espreitou a família, aguardou que eles saíssem do local e, com a casa vazia, ele mesmo retirou todos os móveis da casa, colocou na rua e fechou o lugar.