O Quênia, como um dos principais produtores mundiais de energia geotérmica, tem fornecido assistência técnica aos países vizinhos para promover o desenvolvimento do seu potencial geotérmico.
O Quênia, como um dos principais produtores mundiais de energia geotérmica, tem fornecido assistência técnica aos países vizinhos para promover o desenvolvimento do seu potencial geotérmico. O país ocupa atualmente o sétimo lugar na lista dos maiores produtores globais dessa forma de energia, com a energia geotérmica representando 47% da produção total de energia do Quênia. Esse percentual continua a crescer, evidenciando a importância e o sucesso do país na exploração desse recurso natural.
A exploração da energia geotérmica no Quênia remonta à década de 1950, quando foi perfurado o primeiro poço geotérmico. Desde então, o país alcançou marcos significativos, como a inauguração da primeira usina de energia geotérmica em 1981. Atualmente, o Quênia opera duas usinas em Olkaria, na cidade de Naivasha, e em Eburru, próxima ao vulcão Ol Doinyo Eburru, gerando até 963 megawatts de eletricidade em potência máxima.
O país planeja inaugurar uma nova usina de 35 megawatts ainda este ano, localizada no campo geotérmico de Menengai, e tem projetos adicionais em desenvolvimento. A expertise do Quênia na área da energia geotérmica torna-o uma fonte valiosa de conhecimento para outros países africanos que buscam desenvolver suas próprias capacidades nesse setor.
A África, em sua busca por alcançar o acesso universal à energia até 2030, tem despertado um crescente interesse na energia geotérmica. A abundância dessa fonte de energia na região, especialmente devido ao Grande Vale do Rift da África Oriental, torna-a uma opção atraente. Além de ser uma fonte renovável que não emite dióxido de carbono, a energia geotérmica oferece a vantagem de ser disponível continuamente, independentemente das condições climáticas.
Embora a instalação de usinas geotérmicas exija investimentos significativos e conhecimentos especializados, o Quênia está desempenhando um papel crucial ao oferecer suporte técnico e compartilhar sua experiência com outros países africanos. Isso não apenas fortalece as capacidades locais, mas também contribui para o avanço da energia geotérmica na região.