No livro “Deus quer que você seja milionário“, do ilustre pastor americano Thomas Anderson, e que foi prefaciado por Robert Kiosaki, autor de “Pai Rico, Pai Pobre“, o autor diz que o dinheiro não corrompe, mas revela quem realmente somos.

Ora, essa é uma grande verdade! Se somos altruístas e generosos, mais dinheiro só aumentará a sua generosidade. Porém, se somos insensíveis e mentalmente pobres, o dinheiro só nos empobrecerá mais.

No Evangelho de Mateus está escrito o mesmo em uma linguagem sútrica: “Porque àquele que tem, se dará, e terá em abudância; mas, àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado” (Mt.13:12). Ora, fica muito claro que se somos tolos, mais dinheiro em nossas mãos só fortalecerá as nossas tolices. Por isso, o dito de Mateus está muito claro. Muito antes e muito mais do que dinheiro, estamos falando de autoconhecimento e autorrealização espiritual.

Não devemos nos alimentar de um sentimento ruim de culpa por ter dinheiro e ficar rico. Temos que nos esforçar para despertar a consciência espiritual que está dentro de nós e que nos mostra que dinheiro é nada mais do que dinheiro, um instrumento de troca. Mas ele é muito importante, pois mantem a luz acesa, compra nosso alimento, paga nossas contas, dá o nosso lar…

Contudo, o modo como iremos consegui-lo e o que iremos fazer com ele é que irá nos dizer e mostrar à sociedade, se somos bons ou maus, generosos ou gananciosos, honestos ou trapaceiros, mestres ou ignorantes. Mas ainda resta uma questão: vivemos para trabalhar ou trabalhamos para viver? Trabalho é uma atividade física, mental, intelectual, emocional, mas principalmente espiritual, e portanto uma atividade sagrada, que visa um objetivo em qualquer uma destas esferas, empregando esforços, produzindo ações diversas e executando cuidadosamente e com esmero uma ocupação que nos dê prazer, satisfação, autoconhecimento, realização e que pode ou não gerar renda.

Mas e quem trabalha muito e nunca consegue construir nada? Por que isso acontece? A verdade é que ficamos pobres e doentes, porque pensamos como pobres, vivemos como pobres e doentes e nunca pela vontade espiritual. Outros, porém, não progridem, porque vivem como ricos, mas pensam ainda como pobres, vivem como ricos ostentando o que não podem manter.

É claro que se você optou por um trabalho que virou um fardo penoso em sua vida, algo desgastante, inquietante, agitado e com muito estresse em sua vida, ou se a profissão que você optou virou um pesadelo na sua vida, você deve parar e mudar imediatamente! Seja honesto consigo mesmo e avalie: quem toma as decisões mais importantes de sua vida, você ou seu trabalho?

As pessoas sempre fazem críticas. Especialmente se você é um destaque social! O que importa saber é: “estou feliz e realizado no que faço?” Se a resposta for um ‘não’ bem sonoro, significa que você deve mudar imediatamente de profissão, trabalho ou ofício antes que seja tarde para você, antes que você venha a ter um AVC um se torne um depressivo-suicida entre os 10% da população mundial.