Scam, Fraudes na Rede e Segurança da Internet

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Scam, Fraudes na Rede e Segurança da Internet
Scam, Fraudes na Rede e Segurança da Internet

US$ 14 bilhões no último ano é o valor do prejuízo público em crimes com uso de alguma criptomoeda, segundo a gigante NextAdvisor.

O suposto anonimato que algumas ferramentas na Internet prometem abrem novos modos de ser e estar no ambiente virtual. Com as transferências financeiras, dados sensíveis de usuários e outros ativos presentes em grande volume na Rede, a insegurança – percepção típica de nosso tempo – encontra seu espaço digital em expansão.

Ainda em 2021, segundo Wanderson Castilho, mais de 227 milhões de dados de brasileiros foram expostos. Em resposta aos grandes números, nos últimos anos, várias mudanças na legislação foram propostas. Por óbvio, estas medidas não são preventivas. Aliás, já se tornou uma certeza que não basta alterar protocolos de segurança sem que o usuário tenha instruções básicas para sua proteção virtual.

Dos mais de 60 milhões de brasileiros que já sofreram algum tipo de fraude na Web¹, a parcela de idosos em 2020 aumentou 60%, segundo a Federação Brasileira dos Bancos – Febraban. A preferência do criminoso pelo grupo da terceira idade se baseia na crença de que estas pessoas, em grande parte, não são dotadas de algumas noções de segurança de dados.

Na qualidade de Investigador Particular, citarei aqui algumas medidas que podem aumentar o seu nível atual de segurança digital:

• Antes de realizar alguma compra online:

1- Checar a reputação da empresa em canais de opinião do consumidor. Ex.: site (Reclame Aqui) / Comentários do Google Meu Negócio.
2- Checar a veracidade dos dados da empresa.
3- Verificar se o site possui conexão via HTTPS (vide no campo de URL).

• Cuidado com dados pessoais:

1- Nunca informar dados pessoais em canais de atendimento suspeitos.
2- Sempre conferir se o canal de atendimento é de fato legitimado pela suposta empresa.
3- Evitar a divulgação desnecessária de dados pessoais em redes sociais ou em fóruns públicos.
4- Manter nomes de usuário, senhas e outros dados sempre diferentes em rede social.
5- Trocar senhas pessoais com uma frequência mínima de 3 meses.

• Compras virtuais:

1- Ao buscar alguma criptomoeda para compra em corretoras descentralizadas sempre buscar a moeda pelo contrato da mesma e nunca pelo nome.
2- Tenha muita atenção quando receber alguma oferta para realizar o pagamento em criptomoedas.
3- Sempre conferir se a empresa que realiza a transação financeira possui política de reembolso.

Caio Peclat – Investigador Particular e Colunista