Não existem provas de invasão nos sistemas do Google; um especialista descreveu a ação como “vandalismo cibernético”.
Na terça-feira (24), o Google Maps apresentou uma representação da área de passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, com lugares nomeados como “Fk Israel” (Fo-se Israel, em tradução livre) e “Que Deus amaldiçoe a Jerusalém de Israel”. Ciberativistas parecem ter utilizado o serviço para postar mensagens anti-Israel, aproveitando um recurso do Google Maps que permite às pessoas criar e contribuir com informações sobre empresas e pontos de referência no aplicativo. Dezenas de nomes de lugares com mensagens anti-Israel em árabe e inglês foram encontrados pela CNN, mas não há evidências de violação dos sistemas do Google. O CEO da Memetica, Ben Decker, descreveu o incidente como “vandalismo cibernético”, uma prática politicamente agnóstica e anônima. O Google afirmou que estava revisando e removendo conteúdo que viola suas políticas.