Em Minas Gerais no Brasil, em um achado que já é considerado um dos maiores e mais valiosos da história da gemologia mundial, temos um diamante de 1.003 quilates qur foi encontrado em 2024. Com uma estimativa de valor aproximado de 1 bilhão de dólares, a descoberta já chama atenção de colecionadores, investidores e instituições ao redor do planeta.
Segundo o gemólogo responsável, J.C. Melo, trata-se de uma gema com densidade de 3,5 g/cm³ e dureza 10 na escala de Mohs, comprovando sua autenticidade como diamante natural. Um dos indícios visíveis que chamou atenção logo nos primeiros exames foi a presença de uma estrutura conhecida como “trígono” — um triângulo gravado naturalmente na superfície do cristal, característica marcante de diamantes genuínos.
“A presença do trígono, somada aos testes físicos de dureza extrema e alta densidade, confirmou o que todos esperávamos: estamos diante de um verdadeiro tesouro mineral”, destacou Melo.
Um Gigante Raro
Com mais de 1.000 quilates, o diamante brasileiro entra para a lista dos maiores já encontrados no mundo, rivalizando com pedras históricas como o Cullinan (3.106 quilates, África do Sul) e o Lesedi La Rona (1.109 quilates, Botsuana). No entanto, o que diferencia este exemplar mineiro é sua origem sul-americana e a qualidade excepcional já observada nas primeiras análises.
O Brasil, embora conhecido mundialmente por suas esmeraldas, águas-marinhas e topázios imperiais, agora volta a brilhar no cenário internacional com esse achado monumental no setor diamantífero.
Avaliação e Futuro
Ainda em processo de classificação detalhada, o diamante será estudado em laboratórios especializados para determinar seu grau de pureza, cor, lapidabilidade e potenciais inclusões. Especialistas estimam que, mesmo sem lapidação, seu valor bruto ultrapassa a marca de 1 bilhão de dólares, podendo aumentar caso se confirme uma qualidade gemológica de grau superior.
As informações iniciais foram divulgadas por fontes próximas ao gemólogo J.C. Melo, que conduziu os testes de dureza e densidade, além de examinar as marcas superficiais da pedra.
A expectativa é que o diamante receba um nome oficial e seja apresentado em feiras internacionais de gemas e minerais, onde atrairá a atenção de grandes casas de leilões e museus de história natural.
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Imagem: Diamante de 1.003 quilates com marcação natural de trígono visível na superfície.
Fonte: Arquivo pessoal de J.C. Melo