Uma reportagem publicada pelo portal ExtraClasse em 14 de novembro de 2025, assinada pelo jornalista Marcelo Menna e intitulada “Diploma falso em nome da Fuusa expõe esquema de IES fictícias”, se tornou alvo de críticas contundentes por parte dos envolvidos, que afirmam que o texto contém informações imprecisas, omissões relevantes e insinuações sem comprovação documental.

Segundo especialistas em Osint, nenhum jornal profissional ou agência verificadora reproduziu as acusações apresentadas pelo ExtraClasse. Os trechos utilizados como base da reportagem, afirmam eles, derivam de capturas de redes sociais e colagens, não de documentos oficiais.

Nesta matéria, o Jornal Planeta apresenta uma análise imparcial dos pontos questionados, bem como as versões e esclarecimentos das pessoas citadas.

Acusações do ExtraClasse: o que dizem os envolvidos

A publicação menciona os seguintes nomes e instituições, em tom considerado pejorativo pelos próprios citados:

Italu Colares
Ângelo Ribeiro Fróes
Luciana Freitas
EBWU – Emil Brunner World University
Igreja Episcopal Anglicana do Rito Ocidental no Brasil.

Além das críticas, a reportagem expôs fotos privadas dos envolvidos sem autorização, apresentou insinuações de conduta criminosa sem prova e utilizou, segundo analistas, elementos que podem caracterizar discriminação religiosa.

As instituições FICS e FUUSA, também mencionadas, não se manifestaram publicamente até o momento.

Erros de representação: Luciana, Ângelo e FUUSA

Especialistas consultados pelo Jornal Planeta apontam falhas factuais na matéria.

1. Luciana Freitas apresentada como “representante da FUUSA”

A informação é incorreta, pois Luciana não representa e não exerce nenhuma função na FUUSA.

Juristas afirmam que atribuir cargos que a pessoa não ocupa pode induzir o leitor ao erro, caracterizando negligência editorial.

2. Ângelo Fróes chamado de “falso médico”

Segundo pessoas próximas, Ângelo nunca se apresentou como médico e não possui CRM.
A matéria não mostra qualquer documento de cassação ou denúncia de exercício ilegal da medicina.

Especialistas alertam: imputar crime sem prova configura calúnia (art. 138 do Código Penal).

ExtraClasse sugere ligação com FICS, FUUSA UNADES — mas não apresenta provas

Um dos pontos mais contestados é a tentativa do ExtraClasse de relacionar Italu Colares a instituições como FICS, FUUSA e “UNADES”.

 

O próprio Italu Colares afirma:

> “Eu não administro, não represento e não tenho qualquer função nas instituições mencionadas. Minha universidade possuí documentação e registros próprios. Tirei fotos em frente de muitas instituições e com diversas pessoas como Ismael Fenner que conheco a muitos anos porem não tenho quaisquer parcerias com a FICS, FUUSA, UNADES ou quaisquer outras. O Jotnalista utilizou de minha imagem sem a devida autorização”.

Advogados reforçam que o ônus da prova é do acusador (art. 373 do CPC) — e nenhuma procuração, contrato, ata ou vínculo formal foi apresentado pelo ExtraClasse.

EBWU: internacionalização e a formatura em Ribeirão Preto

A Emil Brunner World University (EBWU) foi fundada em 2014 e atua no modelo híbrido e online, atendendo falantes da língua lusófona.

A formatura realizada em Ribeirão Preto, foi pré-agendada, de.maneira legal e conduzida sem violar tratados internacionais, segundo a instituição.

A EBWU também possui CNPJ no Brasil, registrada como S.A. sediada no exterior.

Uso indevido de imagens, omissões e linguagem sugestiva

Juristas consultados apontam sete potenciais violações cometidas pelo ExtraClasse:

1. Violação de imagem e honra — art. 5º, V e X da Constituição
2. Calúnia — art. 138 (atribuição de crime sem prova)
3. Difamação — art. 139 (fato ofensivo sem comprovação)
4. Injúria — art. 140 (ataque à dignidade)
5. Responsabilidade civil por dano moral — arts. 186, 187 e 927
6. Ônus da prova não cumprido — art. 373 do CPC
7. Violação da Lei 13.188/2015 — direito de resposta obrigatório
8. Também foi apontado possível crime de discriminação religiosa, previsto na Lei 7.716/1989.

Religião e esporte apresentados de forma tendenciosa

A reportagem menciona que Italu Colares é bispo anglicano e atirador, tratando as informações como se fossem indícios de irregularidade.

Italu Colares responde:

“Ser ministro religioso e atirador esportivo são atividades legais e protegidas por lei. Usar isso para insinuar crime é uma distorção da realidade.”

Quem é Italu Colares?
Resumo factual

Com mais de 20 anos de experiência no Mercado educacional é um pesquisador renomado, reconhecido e acreditado em mais de 110 países. Possui um QI de 143 (laudado), Trilíngue, Pós Doutor em E-Learning pela UFP- Universidade Fernando Pessoa em Portugal, PhD em Teologia pela California University-USA, Doutor em Ciências da Religião pela UEP – Universidad Evangelica del Paraguay, Mestre em Teologia pela Gordon University-USA, possui MBA em Gestão de Recursos Humanos e é Pós Graduado em Psicopedagogia Clínica pela Faculdade Einstein. É Pós Graduado em Psicanálise Clínica, Pós Graduado em Docência do Ensino Superior e Pós Graduado em Teologia pela Faculdade Darwin. Possui Extensão universitária em Direito Arbitral pela Faculdade Darwin e uma Extensão Universitária em Epistolas Paulinas pela Universidade de Harvard-USA. É Pedagogo pela FATEBOV, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Pan-Americana e Bacharel em Teologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil. É empreendedor certificado pelo MIT – Massachussets Institute Technology. Também foi certificado pela NASA no projeto cientista por um dia.

O mesmo é escritor com diversos artigos publicados em revistas científicas Qualis e tem produzido conteúdo para jornais, internet e TV.

Foi apresentador do programa Diálogo Teológico produzido na Rede TV.
É responsável por diversos empreendimentos no Brasil e nos EUA.
Reitor da EBWU, presidente do Instituto Italu Colares, editor chefe do Jornal Planeta, diretor da Ítalu Colares Editorial e diretor chefe da Revista Científica Imperium.

O mesmo é Teólogo e pesquisador há mais de 20 anos, ministrou aulas em seminários importantes no Brasil e exterior. Autor de obras teológicas que são estudadas por alunos de teologia no Brasil e exterior.

O mesmo é o Bispo Primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Rito Ocidental no Brasil (CNPJ 20.228.368/0001-19) e foi sagrado por dois bispos apostólicos com sucessão apostólica plena reconhecida pelo Vaticano.

Praticante de artes marciais e tiro esportivo e isso não denota nenhuma ilegalidade.

A publicação do ExtraClasse, segundo seus advogados, “tenta desqualificar religião e trajetória acadêmica usando tom vexatório”.

Questionamento sobre seu curriculum

Foi investigado em processo administrativo da CAPES/CNPq que foi arquivado por falta de qualquer irregularidade. Seus títulos de nobreza também foram questionados e também o caso foi encerrado após as provas terem sido apresentadas.

Em uma busca rápida na Internet pode ser averiguado que o nome de Italu Colares aparece em diversas fontes desassociadas do Jornal Planeta. O mesmo aparece em diversos jornais, revistas cientificas, obras publicadas e trabalhos acadêmicos incluindo a Universidade Fernando Pessoa localizada na cidade do Porto em Portugal.

Ética jornalística: como o Jornal Planeta atua

Diferente do ExtraClasse, o Jornal Planeta possui ISSN, segue trâmites editoriais de verificação e garante direito de resposta.

Matérias sobre Ana Paula Teixeira da Silva, publicadas anteriormente, foram:
– baseadas em denúncias e documentos;
– analisadas juridicamente;
– assinadas por colunistas e não pelo diretor do jornal.

Inclusive, em processo criminal movido pela própria Ana Paula, o Ministério Público parafraseando disse o seguinte:

“As matérias têm cunho investigativo e não visam difamar a mencionada.”

 

Posicionamento oficial de Italu Colares

Em nota, o educador e bispo afirma:
> “A matéria mistura fatos, omite informações importantes e cria associações inexistentes. Exijo direito de resposta conforme a Lei 13.188/2015 e estudarei medidas civis e criminais cabíveis.”

Conclusão
A análise técnica realizada por especialistas e declarações dos envolvidos revelam que a matéria do ExtraClasse apresenta:
– omissões significativas,
– erros factuais,
– uso de linguagem sugestiva,
– exposição indevida de imagens,
– insinuações sem prova,
– possível violações legais e éticas.

O Jornal Planeta reforça seu compromisso com a imparcialidade, o contraditório e o direito de resposta, pilares essenciais do jornalismo profissional.