Professor denuncia jornalista por suposta coerção e vazamento de dados em meio a ataques a instituições de ensino
Por Redação | Jornal Planeta
Publicado em 04 de outubro de 2025
Uma denúncia recebida pelo Jornal Planeta reacende o debate sobre os limites da liberdade de imprensa, o direito à honra e a responsabilidade ética no jornalismo investigativo. O caso envolve o professor Dr. Radamese Lima de Oliveira e o jornalista Marcelo Menna Barreto, colaborador do jornal Extra Classe, conhecido por produzir reportagens críticas sobre instituições de ensino estrangeiras.
Segundo informações apuradas, no dia 2 de outubro de 2025, o professor Radamese foi surpreendido com mensagens de tom considerado ameaçador, recebidas via WhatsApp. As mensagens, atribuídas ao jornalista, solicitavam respostas e documentos sob prazos curtos, com a alegação de que uma matéria seria publicada sobre o professor e sua atuação acadêmica.
Sentindo-se coagido e ofendido, o professor registrou um boletim de ocorrência relatando constrangimento e intimidação.
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Depoimento do professor
Em nota pública, o professor Radamese manifestou indignação com o ocorrido, relatando ter sido alvo de ofensas verbais e desqualificações pessoais.
“É com profunda revolta e total indignação que venho a público denunciar o comportamento do suposto jornalista Marcelo Menna Barreto EXTRA CLASSE, que no dia 02/10/2015 tentou me abordar via WhatsApp sob o pretexto de realizar uma entrevista. O que se revelou, na verdade, foi um verdadeiro espetáculo de desrespeito, agressões verbais e difamações sem qualquer prova ou embasamento.
Munido de insinuações infundadas, o referido repórter me atacou diretamente, chegando ao cúmulo de me chamar de “picareta”, de questionar minha formação acadêmica e de zombar do meu currículo, insinuando que não tenho competência para ostentar o título de engenheiro civil. Como se não bastasse, tentou ridicularizar o professor Radamese ao debochar de seu título de Duque da Casa Real Colares.
Ora, em nenhum momento esse pseudo jornalista apresentou um único documento legítimo que comprovasse a veracidade de sua suposta investigação. Pelo contrário: ignorou por completo os documentos oficiais que comprovam a plena legalidade da Fics instituição reconhecida no Paraguai, com lei de fundação, aprovação do Senado e da Câmara, publicação em Diário Oficial, assinatura presidencial e adequação no CONES.
Estamos diante de uma reportagem armada, direcionada, seletiva e, acima de tudo, tendenciosa. Se fosse realmente uma investigação séria, todas as universidades seriam analisadas com o mesmo rigor. Mas não: o alvo foi escolhido, as informações foram distorcidas e o contraditório simplesmente silenciado. Um atentado à verdade, um golpe baixo contra a educação e um ataque frontal ao meu nome e à minha honra.
Deixo aqui a minha nota de repúdio enérgica e informo que buscarei, por todos os meios legais, o direito de resposta, a ampla defesa e a restauração da verdade. O jornal Extra Classe, de esquerda stalinista ao permitir tais calúnias e difamações sem assegurar o contraditório, se torna cúmplice desse espetáculo de sensacionalismo barato e sabotagem planejada contra instituições sérias e reconhecidas”.
Ele ainda acusou o jornalista de zombar de sua formação e de debochar de seu título nobiliárquico, além de questionar sua trajetória acadêmica.
O professor defende que o jornalista desconsiderou documentos oficiais que atestam a legalidade da FICS (Faculdade Internacional de Ciências Sociais) — instituição com lei de fundação aprovada pelo Congresso Nacional do Paraguai, publicação em Diário Oficial e assinatura presidencial.
Histórico de controvérsias
Esta não é a primeira vez que o nome de Marcelo Menna Barreto aparece em polêmicas envolvendo o meio educacional. Segundo fontes consultadas, o jornalista tem histórico de matérias consideradas ofensivas ou unilaterais contra universidades, empresas e entidades religiosas.
Ainda de acordo com apurações, a Universidade MUST teria ingressado com ação judicial por calúnia, difamação e injúria contra o jornalista e o jornal Extra Classe, alegando falta de direito ao contraditório e ampla defesa.
O próprio jornalista já declarou publicamente ter sido processado por outras instituições, como a Havan e a Igreja Universal do Reino de Deus, casos dos quais alega ter saído vencedor.
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Possível violação da LGPD e da ética profissional
Outro ponto destacado na denúncia diz respeito ao uso da imagem e de dados pessoais do professor Radamese em uma matéria publicada no Extra Classe. Segundo peritos consultados, a divulgação pode ter violado a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), ao expor informações e imagem sem autorização prévia.
A defesa do professor alega que tal conduta configura violação de privacidade e quebra de ética jornalística. Denúncias sobre o caso já estão sendo preparadas para serem protocoladas junto à FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), que poderá analisar eventuais infrações éticas.
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Desafio público e pedido de esclarecimentos
O professor Radamese desafiou o jornalista para um debate público sobre a veracidade das informações publicadas, propondo que a FICS seja o tema central, em um encontro mediado por representantes indicados por ambas as partes.
> “Se há verdade no que foi dito, que se apresente diante do público, com documentos e transparência”, declarou o professor.
Ele também questionou o motivo de determinadas instituições estrangeiras serem frequentemente citadas de forma negativa nas reportagens do jornalista, enquanto outras universidades de perfil semelhante nunca são mencionadas.
Vale resssaltar que as matérias de marcelo circulam na web por meio de paginas que não são identificadas as pessoas responsaveis pelos sites e no jornal Extra Classe que é um jornal de esquecda fundado nos anos 90.
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Direito de resposta garantido
O Jornal Planeta reforça seu compromisso com a imparcialidade, a ética jornalística e o direito de resposta, conforme garantem o artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal e a Lei nº 13.188/2015 (Lei do Direito de Resposta).
A redação permanece aberta a publicar integralmente eventuais manifestações dos citados, garantindo equilíbrio informativo e transparência ao público.