Por Redação | Jornal Planeta
O setor educacional brasileiro enfrenta uma escalada de tensão sem precedentes. O que antes parecia ser uma simples concorrência de mercado agora revela um cenário de ameaças, documentos comprometedores, movimentações suspeitas e possíveis vínculos pessoais entre agentes envolvidos em práticas que, segundo especialistas, podem ultrapassar os limites da legalidade.
O Jornal Planeta, que vem acompanhando de forma contínua os desdobramentos envolvendo nomes como Ana Paula Teixeira da Silva e Paulo Martins — figuras ligadas à CBS e à Revalide — traz à tona novos elementos que agravam ainda mais o quadro e exigem atenção das autoridades e da sociedade civil.
⚠️ Escalada de ameaças
A tensão se agravou significativamente nesta semana. Informações recebidas com exclusividade indicam que pessoas ligadas a São Luiz University, teriam sido alvo de ameaças diretas.
Segundo relatos, os ataques verbais teriam partido de Janicreis Gomes de Souza, 47 anos, responsável pelo Instituto Educarte e pela Reconhece Consultoria Educacional, empresas registradas como MEI em nome de pessoa física.
Janicreis, que atua no mesmo segmento de mercado das figuras já citadas, é apontada por fontes como figura-chave em ações que miram instituições concorrentes. Ainda de acordo com apurações, ela manteria vínculos diretos com Ana Paula Teixeira e com investigações que envolvem a consultora Tânia Castellano, em um contexto que alguns têm chamado de “corrupção educacional”.
📄 Documento oficial da Flórida lança nova luz sobre a crise
O fato mais grave identificado até agora envolve um documento oficial emitido pelo Departamento de Estado da Flórida (EUA). O Jornal Planeta obteve com exclusividade a confirmação de que foi Janicreis quem solicitou formalmente a dissolução da São Luiz University em 23 de abril de 2024 — utilizando, inclusive, seu cartão de crédito pessoal para o procedimento.
A dissolução, segundo especialistas, não deveria ter sido possível sem vínculo legal com a instituição, o que levanta sérios questionamentos jurídicos. O episódio gerou prejuízos financeiros significativos, posteriormente arcados pela própria reitoria da universidade.
Outros nomes teriam também aparecido vinculados a movimentações semelhantes no sistema Sunbiz, a plataforma oficial de registros da Flórida. Entre eles, Dorgivânia Gomes, irmã de Janicreis, e, posteriormente, a própria Ana Paula Teixeira da Silva, que também teria utilizado seu cartão de crédito em transações semelhantes para derrubar a mesma Universidade mais uma vez.
O caso levanta dúvidas sobre vulnerabilidades no sistema norte-americano que teriam sido exploradas de forma indevida. No entanto, isso não exime a responsabilidade de quem, conscientemente, utilizou tais brechas para causar prejuízos a uma instituição privada.
💔 Quando interesses se misturam: relações pessoais sob investigação
Fontes do setor afirmam que Janicreis manteria uma relação afetiva com Ana Paula Teixeira, o que indicaria uma possível atuação coordenada em frentes jurídicas, comerciais e extrajudiciais. Ambas são mencionadas em múltiplas denúncias envolvendo ações voltadas a desestabilizar instituições concorrentes.
O advogado da São Luiz University participa da apuração sobre possível falsidade ideológica no fechamento da universidade nos EUA.
🛡 Transparência e responsabilidade: o papel do jornalismo
O Jornal Planeta reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa e imparcial dos fatos, sempre pautado pelos princípios da legalidade e do interesse público. Os dados aqui apresentados foram checados documentalmente e serão mantidos sob constante atualização.
O mercado educacional, responsável pela formação de milhares de brasileiros, não pode ser dominado por jogos de poder, intimidações e estratégias que se aproximam da guerra suja. O caso da São Luiz University e os desdobramentos envolvendo Ana Paula, Paulo Martins, Janicreis e outros personagens indicam que a disputa está longe de ser apenas comercial — e os riscos parecem cada vez mais profundos.
Seguiremos acompanhando.