Por Redação | Jornal Planeta
Em tempos de guerra digital, onde a informação virou arma e a mentira veste trajes de verdade, o cuidado com o que se lê — e compartilha — nunca foi tão necessário. A crescente proliferação de sites que imitam portais jornalísticos tradicionais tem se tornado uma ferramenta de ataque contra empresas, instituições e pessoas. Com aparência profissional e nomes similares aos de grandes veículos, essas páginas enganam o público, desestabilizam reputações e movimentam interesses ocultos.
O Jornal Planeta, comprometido com o jornalismo sério, investigativo e ético, traz a público uma análise detalhada dessa prática nociva, além de orientações práticas para que você, leitor, não se torne mais uma vítima da desinformação.
🚨 A Nova Face da Manipulação
Nas últimas semanas, recebemos inúmeros relatos e capturas de tela de supostas reportagens publicadas em portais como “G1”, “Correio do Pará” e outros. Porém, ao investigarmos os domínios e a origem desses conteúdos, descobrimos que se tratavam de páginas falsas, sem registro oficial, criadas com o intuito de simular legitimidade e manipular a opinião pública.
Esses sites muitas vezes utilizam hospedagem internacional, ocultam a identidade do registrante e clonam o design dos portais originais para enganar o usuário médio, que muitas vezes não possui formação técnica ou acesso a especialistas em OSINT e cibersegurança.
🔎 O Modus Operandi
O funcionamento do golpe é meticulosamente arquitetado:
Criação de sites com nomes similares a veículos tradicionais, usando domínios genéricos e internacionais.
Clonagem da identidade visual dos portais legítimos, como logotipos, cores, menus e estilos gráficos.
Publicação de matérias falsas, geralmente difamatórias, sem fontes confiáveis ou com autoria oculta.
Aproveitamento da instabilidade causada para oferecer produtos ou serviços, normalmente de instituições vinculadas aos próprios autores dos ataques.
🏢 Quem Está Por Trás?
As apurações do Jornal Planeta revelam que alguns desses sites são registrados em nome de empresas de marketing digital e até sindicatos, que utilizam esses meios como instrumentos de pressão, chantagem ou captação de clientes.
É comum encontrar:
Agências de publicidade que operam no anonimato ou com laranjas, prestando serviços para concorrentes diretos de instituições atacadas.
Sindicatos com atuação no setor educacional que utilizam esses portais como fachada para atacar, confundir e redirecionar alunos.
Pessoas jurídicas sem transparência fiscal ou jurídica, que fazem da desinformação uma estratégia de mercado.
📚 Um Exemplo Recente: O Caso CBS vs. FICS
No setor educacional, que exige confiança e credibilidade, os impactos são devastadores. Um caso específico chama atenção: após a circulação de matérias falsas em sites não reconhecidos, a autodenominada CBS e Revalide ambas comandadas pela Sra. Ana Paula, tem utilizado o ambiente de incerteza para promover seus programas educacionais junto a ex-alunos da FICS (Faculdade Internacional de Ciências Sociais).
Mensagens e prints obtidos por nossa equipe indicam abordagens comerciais duvidosas, captação irregular de dados e indícios de violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O caso está sendo analisado por nossos peritos e poderá ser levado às autoridades competentes. Mas é muito curioso que a própria Ana Paula por meio dos seus meios disseminem as noticias e depois apareçam como se suas respectivas empresas fossem os salvadores do pedaço.
🧭 Como se Proteger?
Antes de consumir, comentar ou compartilhar qualquer conteúdo, adote práticas simples que podem evitar prejuízos:
✅ Verifique o domínio do site: portais legítimos possuem domínios padronizados (ex: g1.globo.com). Versões como g1.com ou globo24h.net não são oficiais. Coloque no Google Whois Domain. Aparecerão vários sites. Escolha um e na barra de procurar coloque o domínio. No descritivo dirá onde o site esta hospedado e quem é o dono. Caso nao apareça o dono desconfie.
✅ Procure o ISSN: um jornal ou revista séria possui registro internacional válido.
✅ Pesquise o CNPJ ou dados da empresa dona do domínio: ferramentas como Google podem ajudar nos sites das empresas.
✅ Leia criticamente: fuja de textos sensacionalistas, sem fontes, com erros gramaticais ou linguagem agressiva.
✅ Não caia no efeito manada: nem toda matéria viral é verdadeira.
✊ Compromisso com a Verdade
O Jornal Planeta reafirma seu papel na defesa da informação responsável e no combate à manipulação digital. Seguiremos investigando, denunciando e esclarecendo os fatos, custe o que custar.
A desinformação não pode ser normalizada. Se você recebeu links duvidosos, foi vítima de alguma notícia falsa ou tem documentos que comprovam abusos, envie à nossa redação. Juntos, podemos moralizar o mercado e proteger o direito do cidadão à verdade.