Diversas teorias foram propostas para alterar o comportamento dos furacões, mas nenhuma teve sucesso.
Desembarcamos na Lua, clonamos seres vivos e desenvolvemos vacinas contra vírus mortais em tempo recorde. A ciência ultrapassou a ficção várias vezes, mas enfrentamos um fenômeno que ainda desafia nossa capacidade: os furacões.
O furacão Idalia está se intensificando à medida que se aproxima da Flórida, levando as autoridades a ordenarem evacuações. A cada temporada, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) recebe várias perguntas sobre por que não podemos simplesmente atacar furacões com bombas nucleares. A resposta do NHC é clara: não funcionaria.
Dennis Feltgen, membro da área de Assuntos Públicos do NHC, explicou que os furacões são enormes e mais poderosos do que a maioria imagina, e as táticas de “modificação de furacões” não funcionam devido à imensa energia que eles contêm.
O NHC destaca que ideias como lançar bombas em tempestades não são eficazes, pois não apreciam o tamanho e a potência dos ciclones tropicais. Além disso, a precipitação radioativa liberada poderia causar danos ambientais significativos.
Há várias sugestões desacreditadas para tentar interromper furacões, desde semear tempestades com iodeto de prata até resfriar a superfície do oceano com icebergs. A diversidade de propostas reflete a preocupação e a criatividade, mas nem sempre reflete a viabilidade científica.
O Projeto Stormfury, executado pelo governo dos EUA de 1962 a 1983, tentou enfraquecer tempestades tropicais semeando-as com iodeto de prata. Apesar de uma ilusão inicial de sucesso, os cientistas perceberam que não havia uma conexão confiável entre os métodos e o resultado da tempestade, demonstrando a complexidade dos fenômenos climáticos.