O Notável Sucesso da Primeira Edição do Congresso Internacional dos Diálogos em Mediação de Conflitos Escolares

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Na quinta-feira passada, dia 26 de outubro, o cenário educacional nacional foi palco de um evento aclamado: a primeira edição do Congresso Internacional dos Diálogos em Mediação de Conflitos Escolares, realizado pelo Instituto de Mediação e Arbitragem Alleanza e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo. O sucesso do congresso foi notável, com 1401 inscrições e um público recorde de quase 5 mil visualizações nos diversos canais de transmissão do evento até o momento.

Este congresso não foi apenas uma reunião, mas uma celebração do conhecimento, uma festa da inovação e um farol de esperança para educadores, pesquisadores, mediadores de conflitos, gestores educacionais e todos àqueles apaixonados pelo aprimoramento do ambiente escolar.

Mas o verdadeiro destaque está na profundidade das discussões e no amplo alcance dos temas abordados nos diversos painéis, cada um deles representando um farol de conhecimento, lançando luz sobre as questões prementes da educação.

Um dos pontos altos deste congresso foi o painel liderado por Bernard Charlot, cujas “Breves Reflexões sobre Conflitos de Gerações e a Educação contra Barbárie” nos levaram a uma jornada de introspecção sobre como as diferentes gerações se relacionam no contexto educacional. Charlot, com sua notável capacidade de comunicação, ressaltou a importância da “mediação de conflitos como um processo pedagógico que reconhece a humanidade no outro.”

Ana Cláudia Cruz e Grasielle Mello levaram os participantes a uma imersão fascinante no “Modelo Circular-Narrativo de Mediação”, uma ferramenta poderosa para transformar conflitos organizacionais escolares. Sua apresentação, magistralmente moderada por Tânia Queiroz, mostrou como a mediação pode ser uma ponte para a reconciliação e a harmonia entre gestores, professores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais.

A diversidade cultural e a inclusão foram os temas de destaque no painel de Beatriz Bovendorp e Márcia Ladeira, que exploraram como a mediação de conflitos pode contribuir para a construção de escolas que valorizam a multiplicidade de culturas e acomodam os conflitos de estudantes estrangeiros. A mediação, nesse contexto, é uma ferramenta essencial para construir pontes de entendimento naqueles que são inseridos de forma abrupta a um sistema educacional com fortes traços culturais no Brasil.

Claudio Toledo e João Carlos Martins emocionaram a plateia com seu painel sobre “Diálogos Construtivos na Formação de Cidadãos Resilientes”, destacando o papel vital dos educadores e das famílias na formação de cidadãos capazes de enfrentar os desafios da vida com resiliência e compreensão, com a moderação do Professor Marino Alves a quem dedicou seu tempo com muita disposição e alegria.

Adolfo Braga Neto encerrou o congresso com uma apresentação sobre “A Mediação de Conflitos e as Conexões Interpessoais no Contexto Escolar”, enfatizando como a mediação pode fortalecer os laços interpessoais nas escolas, criando um ambiente de apoio e compreensão mútua, em que as relações interpessoais se definem como a maneira que os seres humanos lidam com o outro, como convivemos com os outros em uma sociedade, e nesse contexto podemos abranger as relações interpessoais no trabalho, no dia a dia, na família.

Para além da excelente contribuição acadêmica, este congresso lançou luz sobre a relação desses temas com os casos de violência que, lamentavelmente, ainda assombram nossas escolas. Ao promover a resolução pacífica de conflitos, a educação torna-se uma ferramenta fundamental na prevenção da violência e na criação de ambientes escolares seguros e inclusivos.

No encerramento dessa matéria, não posso deixar de evocar a inspiração de Maria Montessori: “As pessoas educam para a competição e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a paz.”

Que esse Congresso seja um marco na jornada em direção a uma educação que cultive a cooperação, o diálogo e, em última instância, a paz. Juntos, construímos um mundo onde as escolas sejam farois de harmonia, e o Congresso Internacional dos Diálogos em Mediação de Conflitos Escolares uma luz de esperança nessa busca incansável pela educação verdadeiramente transformadora.

Para maiores informações visite a página: Instituto Alleanza