Política de Segurança Pública do Governo Lula: Retorno ao Passado ou Nova Abordagem?

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Army soldiers fighting with guns and defending their country

Com a eleição de Lula, surge a questão: a política de segurança pública do governo é uma volta ao passado ou uma nova abordagem? Este artigo explora as políticas em andamento e os desafios enfrentados pelo governo na busca por soluções eficazes.

A eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marca o retorno de um líder familiar ao comando do país, trazendo consigo muitas das ideias e programas que caracterizaram seus primeiros mandatos, de 2003 a 2010. No entanto, à medida que o governo avança, fica a dúvida: a política de segurança pública adotada é uma mera repetição do passado ou representa uma abordagem inovadora? Este artigo examina as principais iniciativas em curso e os desafios enfrentados pela administração Lula na busca por soluções eficazes.

Desde seu retorno ao poder, o governo tem reeditado programas emblemáticos, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, a Farmácia Popular e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Essa estratégia se estende à área da segurança pública, com a retomada de projetos anteriormente implementados. Embora essa abordagem possa parecer uma reciclagem do passado, vale ressaltar que o governo tem demonstrado um compromisso explícito com os princípios fundamentais de sua política de segurança pública.

Esses princípios incluem um foco claro no desenvolvimento de políticas públicas que abordem a criminalidade e a violência como fenômenos multifacetados. Essa abordagem, que já norteou os governos Lula 1 e 2, foi recentemente revitalizada por meio do relançamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), uma das principais iniciativas deste governo. Com essa perspectiva, a segurança pública é vista não apenas como um problema policial, mas também como uma questão social. O combate ao crime não se limita à presença policial, mas abrange práticas complementares que promovem cultura, educação, saúde e esporte, visando garantir os direitos das comunidades mais vulneráveis, que frequentemente sofrem os efeitos da violência. Além disso, o governo tem buscado uma abordagem inclusiva, envolvendo a sociedade civil e organizações não governamentais por meio de conselhos e fóruns de discussões.

A compreensão da segurança pública como uma política pública abrangente envolve esses aspectos fundamentais. Embora possa parecer uma repetição do passado, a abordagem atual do governo pode ser considerada positiva, pois reafirma a visão de que a segurança pública vai além da mera repressão policial. No entanto, essa perspectiva realista é apenas o primeiro passo. O Brasil enfrenta desafios complexos relacionados à segurança pública, e uma abordagem eficaz requer mais do que uma simples reinterpretação das políticas anteriores.

Um dos principais obstáculos é a complexidade do sistema federativo brasileiro. A segurança pública é uma responsabilidade compartilhada entre diferentes entidades governamentais, cada uma com suas competências e capacidades específicas. Além disso, o tamanho vasto do país e suas diversas regiões apresentam desafios adicionais. As variações regionais e as especificidades locais dificultam a aplicação de medidas uniformes, enquanto os altos custos de coordenação e mobilização tornam a colaboração entre os diversos setores uma tarefa complexa. Portanto, qualquer esforço para melhorar a segurança pública deve envolver não apenas as forças policiais, mas também outros setores, como saúde, cultura e educação.

Além disso, existe o desafio da responsabilidade. Assumir a liderança na gestão da segurança pública em todo o país, mesmo na ausência de uma obrigação legal clara, é uma tarefa exigente. A ideia de “federalização” da segurança pública tem sido debatida, mas até o momento nenhum governo federal conseguiu avançar significativamente nesse sentido. Mesmo a formalização do Sistema Único de Segurança Pública ocorreu apenas em 2018, durante o governo Michel Temer. Portanto, o governo enfrenta a difícil tarefa de equilibrar o papel de distribuidor de recursos com a busca por soluções efetivas.

Até o momento, os seis meses de governo Lula têm apresentado avanços na discussão de questões relacionadas ao acesso à Justiça, ao sistema penitenciário, ao uso e tráfico de drogas e ao controle de armas. No entanto, as entregas práticas ainda se limitam a respostas a crises específicas, como os ataques no Rio Grande do Norte, as atividades ilegais em garimpos em terras indígenas na região Norte e os incidentes em escolas em todo o país. O Pronasci, que busca reduzir os índices de feminicídio, representa um dos aspectos estratégicos da abordagem atual.

Em resumo, embora o governo Lula demonstre um compromisso renovado com a segurança pública como política pública abrangente, há desafios complexos a serem enfrentados. A busca por soluções eficazes requer uma abordagem multidimensional, coordenação entre diversos atores e a superação de obstáculos federativos. A distribuição de recursos é importante, mas o governo também deve buscar resultados efetivos, como a redução da violência, a melhoria do sistema prisional e o fortalecimento da segurança nas fronteiras, a fim de garantir a segurança de todos os cidadãos brasileiros.

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Italu Bruno Colares Oliveira
É um pesquisador renomado, reconhecido e acreditado em mais de 110 países portador de ISNI pela Biblioteca Nacional da Espanha. Possui um QI de 143 percentil 99 (laudado) com registro no Exercito Brasileiro como atirador, colecionador de Armas e Caçador. O mesmo também possui registro no Ibama relacionado a caça com arma de fogo. Trilíngue, Compositor, Músico, Pós Doutor em E-Learning pela UFP- Universidade Fernando Pessoa em Portugal, PhD em Teologia pela California University-USA, Doutor em Ciências da Religião pela UEP ? Universidad Evangelica del Paraguay (processo de reconhecimento iniciado na Universidade Mackenzie), Mestre em Teologia pela Gordon University-USA, possui MBA em Gestão de Recursos Humanos e é Pós Graduado em Psicopedagogia Clínica pela Faculdade Einstein. É Pós Graduado em Psicanálise Clínica, Pós Graduado em Docência do Ensino Superior e Pós Graduado em Teologia pela Faculdade Darwin. Possui Extensão universitária em Direito Arbitral pela Faculdade Darwin e uma Extensão Universitária em Epistolas Paulinas pela Universidade de Harvard-USA. Possui extensão em Empreendedorismo pelo MIT -Massachussets Institute Technology. É Pedagogo pela FATEBOV, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Pan-Americana e Bacharel em Teologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil. Foi certificado pela Nasa no projeto Ciêntista por um Dia. Entre as honras e recebeu os seguintes títulos honoríficos: Doutor Honoris Causa em Humanidades pela Cambridge International University-UK, Doutor Honoris Causa em Teologia pela Faculdade Einstein, Doutor em Filosofia de Santo Anselmo de Canterbury College-Chile e Doutor Honoris Causa em Administração pela FIB. Dentre suas atividades destaca-se as seguintes: Teólogo, Pedagogo, Conferencista Internacional, Professor Universitário, Psicanalista, Psicopedagogo, Escritor, Jornalista com registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil e Empresário. É respeitado por muitos como uma das maiores autoridades acadêmicas no campo da teologia na América Latina. Dr. Italu colares já foi homenageado e reconhecido por diversas instituições no Brasil e no exterior pelos serviços prestados ao planeta com fim de tornar esse mundo melhor. O mesmo foi homenageado em mais de 16 Países sendo os seguintes: Iraque, Venezuela, Chile, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Rússia, Paraguai, Portugal, Brasil, Nigéria, Alemanha, Índia, Coreia do Sul, Líbano, Cuba, Sri Lanka, Vaticano e Itália. O mesmo foi apresentador do quadro Dialogo Teológico no Programa Estúdio Livre na Rede TV todos os Sábados ás 11:00 da manhã (Brasil-Brasília-DF) no ano de 2017. O mesmo produz conteúdo para Radio, TV e Jornais.