A Inteligência Artificial está moldando o cenário futuro dos jogos

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Desde o início da história dos PCs, as gerações têm apresentado ganhos quase exponenciais, exceto por um breve período de desaceleração nos anos 1990 e 2000, devido principalmente aos limites térmicos e energéticos dos componentes. Superada essa barreira, a miniaturização dos componentes avançou significativamente, tornando tecnologias antes inacessíveis comuns em PCs domésticos.

Além dos notebooks gamer cada vez mais poderosos, a inovação mais significativa para os gamers é a inteligência artificial (IA). A IA já está presente na computação desde seu início, mas, até recentemente, ficava restrita a grandes empresas desenvolvedoras. Agora, investimentos crescentes tornaram a IA mais acessível. Placas de vídeo modernas usam aceleradores de IA, como o Intel XeSS, para aprimorar gráficos em jogos.

A perspectiva para os gamers é promissora nos próximos anos. Os notebooks equipados com CPUs Intel Core Ultra, previstos para o final de 2023, permitirão que usuários tenham suas próprias unidades de processamento neural (NPU). Isso possibilitará que o CPU aprenda com base no perfil do usuário, otimizando o desempenho para tarefas específicas, como jogos.

Esse é apenas o primeiro passo para democratizar a IA. Os próximos processadores e placas de vídeo permitirão que tarefas que dependem de serviços online de IA sejam realizadas diretamente nos PCs, democratizando ainda mais o acesso. No desenvolvimento de jogos, as tecnologias de geração de quadros têm potencial para renderizar simulações inteiras, permitindo que GPUs de entrada alcancem gráficos de alta qualidade.

Durante o Intel Innovation, protótipos da segunda geração de CPUs Intel Core Ultra demonstraram a capacidade de criar músicas baseadas em instruções de estilo musical e traduzir chamadas de vídeo em tempo real. Esses avanços indicam como a IA pode revolucionar a vida dos usuários de PCs nos próximos anos, impulsionando não apenas os jogos, mas também a qualidade de vida e a tecnologia de forma mais ampla. A Intel está na vanguarda desse movimento, juntando-se a outras grandes empresas em investimentos significativos em inteligência artificial.