A mais recente estratégia da Nvidia para expandir sua presença no mercado chinês

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A empresa está a ponto de introduzir um novo modelo de chip para contornar as restrições às exportações impostas pelos Estados Unidos.

 

A Nvidia está desenvolvendo novos GPUs, chips de processamento gráfico com crescente importância na inteligência artificial, direcionados ao mercado chinês. De acordo com um relatório recente da consultoria, esses novos modelos prometem ser 20% mais rápidos do que os modelos atuais. Prevê-se que o novo modelo esteja mais alinhado com o chip GPU B100, programado para lançamento nos EUA no próximo ano, em comparação com a oferta atual, o modelo H100.

Este movimento é notável, pois seria a segunda vez em menos de um ano que a empresa adapta seus produtos para atender à demanda chinesa. No contexto da guerra de semicondutores, a administração Biden proibiu as vendas dos modelos “top de linha” de GPUs, A100 e H100, para a China em outubro de 2022. Em resposta, a Nvidia desenvolveu dois modelos específicos para o mercado chinês, A800 e H800, para contornar a regulamentação. No entanto, recentemente, esses novos modelos também foram proibidos na exportação para a China, levando a Nvidia a desenvolver novos chips para manter sua presença no mercado chinês.

A Nvidia demonstrou rápida adaptação, enviando amostras dos novos chips para testes de consumidores, indicando a possibilidade iminente de exportação. Essa flexibilidade foi surpreendente para alguns analistas, que inicialmente não acreditavam que a empresa conseguiria repetir o feito de desenvolver um novo modelo para contornar as restrições.

A China representa atualmente 20% da receita da Nvidia, totalizando US$ 2,7 bilhões, e a empresa busca manter seu ritmo de crescimento. Este movimento estratégico visa garantir que a Nvidia continue a atender à demanda do mercado chinês, contribuindo para seu sucesso contínuo, especialmente na era de aplicações globais de inteligência artificial.