Seja por SMS, mensagem no WhatsApp, ligação ou pessoalmente, o número de golpes no Brasil tem crescido de forma exponencial. É difícil encontrar um brasileiro que não tenha caído ou evitado cair em algum golpe.

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de ocorrências quadruplicou em cinco anos, passando de 426.799 em 2018 para 1.819.409 em 2022, uma média de 207 casos por hora. Essa lista inclui desde golpes antigos, como o do falso bilhete premiado, até novos, como o da “mão fantasma” e do falso brinde de aniversário.

Especialistas em segurança apontam uma série de fatores que explicam esse aumento significativo de golpes. A digitalização intensiva das finanças no Brasil, acelerada pela pandemia, criou oportunidades para criminosos. A necessidade de melhorar as técnicas de investigação e reter talentos na área digital são desafios mencionados. Além disso, a educação digital da população é destacada como uma medida essencial para prevenir fraudes.

Os golpes mais comuns incluem o do falso presente, o do 0800, o do WhatsApp, o do acesso remoto (mão fantasma), o do falso leilão ou falsa venda, e até mesmo o do falso Desenrola Brasil, explorando mudanças econômicas na sociedade.

Os bancos brasileiros afirmam adotar medidas para combater esses golpes, como monitoramento constante, investimento em tecnologias de proteção, campanhas de conscientização e canais de denúncia.

Para evitar cair em golpes, são recomendadas medidas como não fornecer senhas ou dados em sites não oficiais, desconfiar de mensagens suspeitas, manter sistemas e aplicativos atualizados, e contatar imediatamente as autoridades em caso de suspeita de golpe.