Desde o lançamento do ChatGPT pela OpenAI em novembro de 2022, muitas empresas estão tentando controlar o uso dessa ferramenta nos ambientes de trabalho, preocupadas com possíveis vazamentos de dados confidenciais e segredos corporativos. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou a importância desses investimentos durante um seminário sobre emergência climática realizado em Brasília.
No entanto, muitos funcionários têm adotado essa tecnologia para facilitar suas tarefas diárias, como pesquisas, coleta de informações e produção de apresentações. Alguns até a consideram uma vantagem competitiva em relação aos colegas. Mesmo quando a tecnologia não é explicitamente proibida, os funcionários muitas vezes optam por mantê-la em segredo ou compartilhá-la apenas com um círculo seleto.
De acordo com um estudo, 68% dos entrevistados que usam IA no trabalho não revelam seu uso aos chefes. Isso cria uma necessidade de fóruns onde os funcionários podem trocar estratégias para manter o uso discreto. Por exemplo, eles buscam maneiras de contornar proibições, seja por meio de soluções de alta tecnologia ou práticas simples para esconder seu uso.
Com a crescente implementação de proibições da IA generativa no ambiente de trabalho, os trabalhadores podem ser forçados a encontrar formas de continuar usando essas ferramentas. No entanto, restrições permanentes podem criar frustração, levando as pessoas a considerar trabalhar em locais com acesso a essas ferramentas.
Os funcionários continuam a buscar alternativas, como a plataforma de busca Perplexity, para manter sua vantagem competitiva. Para muitos, o benefício de usar essas ferramentas em segredo supera as possíveis inconveniências e restrições impostas.